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ARTIGO - Gestão Ambiental: Uma nova perspectiva para os negócios!

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“Ações direcionadas geram ganhos. Tanto para as empresas, quanto para a sociedade.”

 

A cada dia temos observado um crescente apelo relacionado ao impacto ambiental das empresas, por parte do público interessado no desempenho das organizações, sendo eles organismos de Governo, funcionários, fornecedores, bancos, imprensa, e principalmente, os próprios clientes. No sistema econômico em que vivemos, tal apelo pode gerar atitudes sem direcionamento, onde os empresários procuram promover ações que apenas que geram visibilidade (o tal do Marketing Ambiental), e esquecem de agir em pontos importantes de verdade para o meio ambiente.

Vamos exemplificar supondo um supermercado, que faz várias propagandas para informar o consumidor que o supermercado é “ambientalmente correto”, somente por utilizar as famosas ‘sacolinhas biodegradáveis’. Considerando as sacolinhas em si, o plástico é um dos materiais com maior nível de eficiência na reciclagem, hoje vemos o plástico reciclado em brinquedos, móveis, computadores, embalagens, numa infinidade de produtos, enfim, esse supermercado não está fazendo muita coisa, se ficar se rotulando somente pelas sacolinhas. Ações ambientais em um supermercado seriam aquelas que levassem em consideração todos os impactos ambientais gerados pelo empreendimento, como por exemplo: Quais as condições do piso do açougue? Se não for impermeável, ocorrerá a contaminação do solo. Sobre a parte de freezers e refrigeração, como a administração do supermercado avalia o nível de consumo energético. E os caminhões? São regulados para evitar a emissão de fumaça negra? Todos os resíduos gerados pelo empreendimento são enviados para reciclagem ou tratamento em empresas licenciadas pelo órgão ambiental (Instituto Ambiental do Paraná – IAP)? E sobre a madeira utilizada para confecção das prateleiras? Foi avaliada a origem durante a compra, ou simplesmente correu-se o risco de adquirir madeira ilegal? Quais medidas a administração do supermercado realiza para diminuir o desperdício dos produtos perecíveis? Esses são alguns exemplos de impactos ambientais gerados por um simples estabelecimento comercial. Gestão ambiental exige direcionamento, aí sim a sociedade ganha.

Ações com foco somente na propaganda têm atrapalhado no entendimento sobre o verdadeiro papel das empresas quanto a questão ambiental. Sabemos que a propaganda é fundamental para disseminar o que uma empresa tem de diferencial, mas tem que “fazer primeiro”, e depois divulgar. É com famoso ditado popular, que diz “juntar o útil ao agradável”. O útil deve vir primeiro, por meio das ações ambientais, e o agradável será a propaganda não apelativa.

Cabem aos consumidores e a sociedade como um todo ter discernimento para concluir e privilegiar as empresas com responsabilidade ambiental. Para facilitar a percepção, temos no mercado algumas certificações que possuem critérios adequados para avaliar o nível de adequação ambiental em todos os aspectos. As mais utilizadas no mundo são a ISO 14001 e a FSC (Forest Forest Stewardship Council – em português: Conselho de Manejo Florestal). A certificação ISO 14001  trata da adequação da empresas como um todo. Já a FSC, certifica a responsabilidade quanto a origem da madeira (ou derivados) consumida.

No final, os empresários percebem que as ações ambientais geram ganhos imensos para o seu negócio, compensando o investimento realizado na implantação, e influenciando positivamente na sua própria competitividade. Enfim, ganham as empresas, o meio ambiente e a sociedade.

 

Cleverson Forato

Consultor, Auditor e Professor Universitário