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Artigos e Legislações

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ARTIGO - A Importância da Educação Ambiental!

É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve. Com essas palavras de Victor-Marie Hugo abro a reflexão sobre a importância da educação ambiental sensibilizadora e geradora de mudanças comportamentais no indivíduo.

Recentemente me deparei com duas situações  que me fizeram parar e tentar entender por que ainda hoje em dia, com tanta informação e divulgação nas mídias sobre temas ambientais gerais, as pessoas ainda têm determinados tipo de comportamento que fogem do princípio básico de preservação ambiental. Em uma das situações observei que uma senhora, caminhando  ao lado da filha e do marido saindo de um shopping, ao terminar de saborear um sorvete, para se refrescar do calor nesses dias de altas temperaturas, jogou um palito de sorvete juntamente com a embalagem plástica entre a calçada e a rua, sendo que o recipiente instalado para recolhimento estava poucos metros à frente. Em outra situação, um jovem,  dentro de um carro parado no semáforo, ao terminar de ingerir uma cerveja, arremessou uma latinha de dentro do carro para o meio-fio, e na sequência abriu uma nova latinha (que provavelmente seria descartada em um dos próximos semáforos à frente). Se uma simples atitude de colocar o “lixo” no lixo não é respeitada, a segregação, reciclagem e redução na geração dificilmente estarão presentes no seu habitat.

Educação ambiental, segundo a Política Nacional de Educação Ambiental (Lei nº. 9795/99), é entendida por processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades,atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Essas pequenas atitudes que NÃO estão voltadas à conservação do meio ambiente são herança de uma cultura predatória, atrelada ao processo de industrialização acelerado a partir da década de 1950 (época de recursos naturais abundantes) que reflete hoje em uma sociedade de grande consumo e geração de resíduos, imediatista e sem preocupação com o bem-estar coletivo e das gerações futuras. Porém, não podemos deixar de investir e acreditar que a educação ambiental é o principal caminho para mudanças.

Recentemente, o Conselho Estadual de Educação aprovou a regulamentação da Lei 17.505/2013, sancionada pelo Governador Beto Richa em janeiro de 2014. Tal lei estabelece o Programa Estadual de Educação Ambiental para educações formais (que contempla desde a Educação Infantil à educação de comunidades tradicionais, como as indígenas) e não formais (processo contínuo e permanente desenvolvido por meio de ações e práticas educativas, executadas fora do sistema formal de ensino para sensibilização, formação, mobilização e participação da coletividade na melhoria da qualidade da vida).

Educar é importante e fundamental, porém, a parte prática deve ser coerente. Analisemos nossas práticas ambientais diárias para identificar em que precisamos melhorar, a fim de passarmos o melhor exemplo para quem está ao nosso lado.

 

Lelis Antonio Grillanda

Consultor e Auditor